domingo, 29 de agosto de 2010

Longe da vista longe do coração




Grande Grande...

ASS: Sarkozy

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nem o brinco te queria

Nem sei do que vou falar desta vez. Ando ocupado com a udição de um jovem que ouvi e gostei e de cada vez que oiço mais gosto. Se quiserem ouvir, é aqui.
Quanto ao mundial nada a dizer, tal como no princípio se fazia prever, Alemanha e Holanda na Final. Nada de especial, qualquer leigo que entenda mais de squash, perceberia isso. Em relação ao CR, que já aqui falei num post anterior, continuo com a minha, só lhe queria o dinheiro, é que nem as mulheres lhe quero. Ele que fique com as merches, com as paris e etc, e que fique também com o seu corte de cabelo parolo, com as roupas à bega, com as pulseiras à cigano, com o fio à religioso analfabeto, como disse a única coisa que lhe queria era o dinheiro, porque nem dos carros dele gosto.
Quanto a contratação interna, já se sabe que o FCP daqui a duas épocas, vai vender o Moutinho por uma quantia três vezes superior a da compra, qualquer sapateiro percebe isso, mesmo que não oiça as análises do Freitas Lobo ou do Rui Santos.
Quanto à Argentina, nada a dizer, continuo a preferir o maradona a dançar tango do que a treinar, quanto à Alemanha, nada a dizer, a diferença está na mentalidade produtiva,ou é preciso colocar o novo mercedes que abre as portas para o ar.
Quanto à temperatura, está tudo porreiro, desde que o gelo não acabe e o preço da groselha não aumente, tudo está bem.
Boa Noite..

sábado, 3 de julho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

Adeus Portugal

Este é o meu contributo, para a semana em que vamos ficar a saber que Portugal perdeu com a Espanha, que as manifestações contra as scut´s continuam, e que o sol vai estar luzidio. E a vida vai continuar na sua marcha passageira, entre feridos e aflitos e suspiros e gritos.

Capucho vermelho

Red from Hyunjoo Song on Vimeo.

Novelo vazio



Sim, o texto aqui em baixo está com alguns erros. Mas comigo está tudo bem....

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Inferno infinito

OI....paneleirajem!!!!Se achavam que por me ter afastado das lides bloguisticas me esquecia que eram todos uma cambada de enganados, estais enganados. Eu não vos engano. Tou farto de enredos e esta terra não é bem vista, parece um sela arder, com a macacada lá em cima a fazer chacota dos animais bravios que rastejam entre as ervas secas, mantendo os sonhos encornados dos paneleiros dos macacos que saltam de galho em galho , abanado os caroços das pevides que os papagaios guardavam desde que vieram da china, enjaulados pelos marinheiros, que fugiram a tempo de serem assombrados pela tempestade. Vou fugir destes enjeitados, com pensar de cão, que só vivem a espalhar navalhadas entre os não alistados. Fados estes, que passo, tormentos que me achincalham com o cotovelo.Sinto um aperto, que me escapa em fúria pelos inventários que me afastam do sentido da realidade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

domingo, 21 de março de 2010

O eterno vagabundo

Era uma vez um homem de meia idade, chamado Bill. Tinha a pele branca, o cabelo desgrenhado e deslavado com alguma caspa visível, no corpo trazia umas calças de ganga gastas e sebosas presas por um lenço vermelho desfiado. Vestia um casaco de malha cinzento e por cima trazia um outro casaco azul com garruço e nos bolsos carregava lenços, chaves, pastilhas e um maço de tabaco. Bill passava o tempo a fumar e a olhar para o chão, não gostava de olhar para as pessoas e desconfiava de todos. As chaves que trazia era as que por vezes encontrava perdidas no chão das calçadas. Ele não tinha casa, nem caro nem ninguém a quem entregar as chaves. A sua casa era um banco de rua durante o dia e o mesmo banco com cobertores durante a noite. Bill abandonou a casa e a família há cerca e 10 anos. Ela foi a razão de ter abandonado a pequena aldeia onde morava, perdida no meio das montanhas, onde trabalhava nas plantações de chá.
Um certo dia Bill, acordou com um amontoado de pessoas a olhar para ele. Gritou para que saíssem dali, enquanto se escondia nos cobertores que o cobriam. As pessoas não resistiram a tirar fotografias e a tentar tocar-lhe o corpo frágil e esguio.
Bill, agarrou no saco onde guardava as suas recordações e saiu apressadamente daquele lugar, mostrando a sua agressividade com os que o perseguiam.
As pessoas pasmavam com a sua beleza mas, estranhamente ignoraram o homem de olhar doce e distante durante muito tempo e só olharam para ele de outra forma quando fez capa numa conhecida revista. Os dias de Bill continuavam iguais e ele não percebia a razão pela qual as pessoas não paravam de perseguir.
Temia que as pessoas lhe queriam fazer mal e terminou com a sua vida, voando de braços abertos em direcção ao rio. O corpo de Billl nunca apareceu, dizem que foi em direcção à aldeia onde abandonou o passado. A única coisa que deixou foi o saco que sempre o acompanhou e onde foram descobertas a fotografia de duas crianças e uma mulher.
Há quem diga, que eram os filhos e a mulher que ele amava, e que foi por eles que fugiu para cumprir a penitência dos erros do passado.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Rainer Maria Rilke

O Anjo

Com um mover da fronte ele descarta
tudo o que obriga, tudo o que coarta,
pois em seu coração, quando ela o adentra,
a eterna Vinda os círculos concentra.

O céu com muitas formas Ihe aparece
e cada qual demanda: vem, conhece -.
Não dês às suas mãos ligeiras nem
um só fardo; pois ele, à noite, vem

à tua casa conferir teu peso,
cheio de ira, e com a mão mais dura,
como se fosses sua criatura,
te arranca do teu molde com desprezo.

domingo, 14 de março de 2010

Nada para dizer agora,

Andava o homem atarefado, preocupado com o a lenha para aquecer a sua Maria. O dia era frio e o cão já não se agitava como de costume. O tempo começava a escurecer, e ele decidiu vir embora. O frio era imenso e nem o gorro e as luvas de malha o deixavam animado. Sentou-se no tractor, acendeu um cigarro, o cão subiu para o atrelado e abandonaram a fazenda. E lá seguiu viagem devagarinho,de cigarro no canto da boca, como habitualmente pelo estreito caminho, tentando não ser apanhado pelas silvas. O cão estranhamente começou a ganir, Manuel, parou, virou-se para trás, para ver qual o sinal que o cão estava a dar. Olhou para todos os lados, e como não viu nada, continuou andar. Passado uns minutos parou, saiu do tractor e encostou-se a um molhe de videiras que ali havia. A sua respiração acelerou, segurou o cão pela trela e disse - também tu pobre cão hás-de chegar à minha idade. Subitamente, fechou os olhos, a respiração começou a ficar mais calma e partiu.
Não vale a pena, pensar nos porquês!! A vida passa por todos, e todos passam por ela.
Maria continua em casa, com os gatos, entretem-se a dar comida aos pássaros e a limpar os retratos de Manuel. Sempre que chega o padeiro aproveita para por a conversa em dia com as vizinhas que vão chegando. Uma vez por outra lá vai à feira e espera todos os dias, que o destino a venha buscar.
Não vale a pena, pensar nos ses!O destino, a todos chama.

Nada a dizer

Só para dizer que não tenho nada a dizer. Tenho não dito.Boa Noite.

Ou talvez sim

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dou-lhe com o Pitágoras

Conheço as minhas limitações. Sei que não sei tocar piano nem falar Francês. Sei também que os Timorenses adoram este Blog e sei também que os Brasileiro devoram este Blog. No entanto desconfio que alguns Portugueses gostam de provar o sabor azedo deste Blog. Sei que me falta saber muita coisa, mas sei também que sei algumas coisas. Estou ciente das minhas limitações. Sei o Teorema de Pitágoras, sei quem foi o primeiro Presidentes dos States e sei para aí meia dúzia de provérbios populares. Sei a histórias das principais religiões e sei decor os os titulares da selecção do Gana. Mas, admito que não sei escrever a palavra decor nem onde foi assinado o tratado de Maastricht. Confesso que não percebo nada da merda das regras que há para a puta da escrita. Ignoro completamente essas merdas inventada por uma finecos do caralho e que só interessa aos finecos do caralho iguais a eles. A mim tanto me faz que se escreva assim como assado a palavra vagina, pois para mim sempre foi co.... Puta que pariu os gajos que escrevem direitinho de mais e que se gabam que em vez de dizer prontos dizem pronto. Quero que estas e outras merdas, que agora não me lembro se vão foder, até porque era homenzinho para aqui escrever em cinco minutos a história do Tratado de Tordesilhas ou, outras historieta maluca das que há para aí e que muitos se gabam de sabr de trás para a frente, só para terem a mania que são superiores. Podia escreve mas, não vou escrever porque, aqui escrevo o que me apetecer, e isto já anda com muitos Espanhóis. Cá comigo não há tratados Ibéricos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

ligação sem bilhete

Tensão não tenho.. Hoje vai ser sem som. A probabilidade de estar desinspirado é segura. Vou ser sério e não vou desiludir quem apostou em mim, até porque esta fase do campeonato é decisiva. Sei que não vai ser fácil de compreender, se houver uma desarticulação nos processos de ataque. Contesto e protesto, caso não consiga afirmar a minha velocidade. Mesmo que ligues a dizer que estás atrasada, eu vou entrar em campo e quando marcar golo vou apontar para a parte sul. Fica nessa zona para depois te dedicarmos o golo.. Isso ficará em segredo. Quem já tirou o bilhete para logo??

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

tristeza de sono

Boa noite paneleiros engravatados e putas desastradas. Há umas semanas que não trocávamos umas palavras. Tenho hibernado, mas já vos ando a sentir o cheiro. Será que nestes dias os cumprimentos ainda bastam. Agora, que estou na cama é que perguntas as horas. Deixa dormir e vai pó caralho que a botija ainda está morna e o menino tem vivido dias brutais. Ainda têm muito a aprender. O meu problema não é o de não saber o que fazer, mas sei o que te responder, pois já revi o filme Italiano e não tenho medo. Deixa-me dormir mais um bocadinho que te vou responder em Italiano, não desconfies da minha oratória eficaz, que desgasta qualquer um que venha com modos de paneleiro a berrar aos ouvidos. Amanhã de manhã, vou ficar na cama. Mas depois, vou ficar com uma doença, e bem depois ficarei melhor. É triste não saber o que querer, é triste não saber pensar, não ter maneira de saber, nem ver jeito de melhorar. é triste não saber viver sem barba para fazer. É feliz ser tão triste, nem ter horas para me deitar. Como é bom, um homem morrer, sem ter cova para se deitar. Sou feliz, quando estou triste, quando não sei se consigo chorar.E isto é triste, nem que não o consiga lembrar. Isto é triste.

Escrito debaixo do joelho, num dia em que era velho.

Pontapé na Agricultura

Ai ai, ora vem a gente dizer que duas rodas tem a bicicleta, quando na verdade é a bicicleta que as tem.Há partidos de direita, e há quem chute com a esquerda. Há quem como eu, martelo só com uma mão, mas há também quem chute com os dois pés. Não é? Eu acho que é. Depois de vomitar as dores que me atormentaram e depois de sedado de tanto pontapé, passei a martelar com a esquerda.Isso era uma coisa que me andava atormentar. Tá claro como a cara de um tolo, e não como a clara de um ovo. Quanto mais penso, mais percebo que é tão fácil como estar agarrado aos matraquilhos. Isto é canja pá. Mas não é isso que eu venho aqui falar, o meu problema é a reforma agrária. Mas por que raio o pessoal não se dedica ao mirtilo, já para não falar do mel, isso é que dá pastél à brava, e é caro, o do resto da Europa é uma merda (haveria mais exemplos). Deixem de se preocupar com a batata, milho e centeio, isso não dá nada.
Bom, vou embora, porque a dor ainda não me deixa sem dor. Mas dentro de momentos vou sem dor, porque tenho que por um pano quente no braço.Vai ser um embaraço. Mas quando me virem no futebol, lá estarei com o mesmo cachecol, com a sobrinha a dar na cabeça e as mãos, essas, estarão despreocupadas sem martelo na mão, porque nada me faz falta e nada me seduz. Vou passar uma fim de semana fora para ganhar coragem.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Histórias por acabar

Estimados leitores, peço apenas 10 minutos de concentração.Vou escrever a história de uma individuo, de seu nome Cabral Alberto Leão . O Alberto possivelmente nunca o viram ou ouviram falar, mas já vós digo que é mais conhecido que o pároco local. A casa dele fica isolada no meio do matagal, entre as duas povoações. Sempre que ele aparecia na aldeia para comprar farinha para os animais, os miúdos aproximavam-se dele para o ouvir contar histórias. As mães ainda gritavam para terminarem o lanche, mas os miúdos não queriam saber e corriam como loucos para não perder nenhuma história. A aldeia ficava mais calma, as mães aproveitavam esses momentos para descansar ou lavar o chão. Já os homens, olhavam à porta dos cafés para o espectáculo, uns riam enquanto seguravam as canecas de cerveja, outros vigiavam os filhos, enquanto sorrateiramente tentavam ouvir as últimas de Alberto. O homem de quem se fala, tem perto de 30, era alto, com olhar meigo, usava calças de fazenda larga e camisas finas e tinha um chapéu de aba. Vivia sozinho desde a morte da sua mãe, e ocupava o seu tempo entre os trabalhos manuais, o cuidado com os animais e os passeios no mato onde aproveitava para trazer algumas cavacas para se aquecer do frio do inverno. A casa era de pedra, pequena e muito antiga com um grande quintal, que fazia fronteira com um denso mato onde habitavam diferentes espécie de árvores e animais. Na época das chuvas Alberto, dedicava-se as construções em madeira e à criação de pequenas histórias, que depois de terminadas iam para dentro de uma caneca de louça que tinha no móvel da cozinha. Sempre que a primavera chegava, tratava dos estragos causados pelas chuvas e começava a preparar as terras para os primeiros cultivos. E, no Verão lá ia ele ao Deus dará, de Aldeia em Aldeia contar as histórias que escrevia durante o Inverno.
Ando com dificuldades em separar o passado do presente, mas esta vai ter futuro.

a diferença está na massa

Teve sede a menina Tina. Foi à mercearia e pediu um vinho fino e erudito, em troca deram-lhe um espumante bruto e pujante. Desde essa altura a sede nunca foi a mesma.


Ventos ciganos

Fevereiro está firme e passou-me ao lado. Ontem apeteceu-me escrever uma carta a Maria. Hoje nada me apetece. Apetecia-me talvez acabar com o E de vez, mas já comi uns torresmos para aquecer e para mim até estavam saborosos. E para ti, Maria?
Esta casa é fria, e só na cozinha se está bem. Ontem pus a lenha errada no forno e não parei de rezar durante toda a noite. Nesta zona os ventos sopram forte e os muros são velhos e as árvores, ai coitadas das árvores... Também elas não têm a força de outras épocas. Não sei como a menina cigana aguenta fazer cestos com as mãos descobertas e com um frio destes. Sem abrigo sem fogo, só com o vime na mão. Eu bem disse que tenho que acabar com os E´s. Há uns anos dei-lhe um chocolate. Hoje dei-lhe um Adeus. Está crescida a garota, já é quase senhora. Não, talvez da próxima vez em que voltar a parar por estas bandas seja senhora. Agora, acho que ainda não o é.Ou será? E o vento sopra, continua a soprar. Qualquer dia vou atrás dela, empurrado por ele, só para ver como resistem as pessoas ao frio. Mas para onde irá ela? Será que vai na direcção do vento. Amanhã vou apanhar umas cavacas e pinhas para lhes acender a lareira. Nestes dias os paus ardem como palha e o calor quase não se sente. Hoje os animais precisam de calor. E quem não precisa dos animais?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Guerra das emoções

Erma, a filha do general já não sabia o que fazer. A manhã era cinzenta, os passeios feitos de paralelos brancos com pequenos desenhos cinzentos no meio da passadeira. Os agentes passeavam pelos cantos da sala de passo ligeiro e postura direita, apanhados por um fio incolor que os controlava do tecto. Na cara de Erma não se vislumbram emoções, seguia cuidadosamente a fila de aproximadamente 20 crianças em direcção a uma sala. As cortinas eram brancas, as paredes eram rasagadas por portadas em vidro, os raios entravam aguçados e eram altamente penetrantes. As vistas apenas alcançavam o branco o fundo das paredes. A sala era ampla, com um tecto envidraçado, e oval. Não se ouvia nada, apenas os soldados vestidos de branco, de cabeça rapada, que apenas comunicava com gestos. No seu uniforme apenas se liam as iniciais NE. Ningém sabia o que aquilo quereria dizer. A fila era ordenadamente dirigida para um elevador, que as transportava para o piso inferior. Ao chegar ao piso -1, Erma e observou um grande número de crianças sentadas, com uns fios que saiam das cadeiras e que se agarravam as cabeças por ventosas. Nem ela nem ninguém percebia o que se passava, o ambiente era calmo, os passos leves e não se ouviam ruídos. No meio da sala havia uma lista florescente no chão, os dois soldados agarraram Erma pelos braços, despiram-na e deitaram-na num tapete rolante. Ao chegar ao outro piso rapidamente lhe tiraram as medidas e vestiram um fato branco com o número t33. A sala era fria, dela saiam vapores quentes e não existia nada, apenas uma prateleira com um grande número de roupas brancas, capacetes, luvas botas e jardineiras. Depois de vestidas, foram encaminhadas para outra sala. O piso era escuro, e nada se via excepto as pilhas que os soldados tinham em suas mãos. Aguardaram durante 2horas. Entretanto num canto da sala desceu uma luz amarela, era uma cadeira dourada que era suportada por quatro soldados. Deixaram a cadeira no meio da sala. As crianças olharam apavoradas , enquanto encostavam os seus corpos franzinos uns aos outros. Um som estridente rompeu num dos cantos da sala, dela saiu um homem que se aproximou e se sentou na cadeira. O homem largou algumas palavras, uma das crianças começou a chorar, um dos soldados aproximou-se, desembainhou um sabre, que rapidamente fez passar junto ao pescoço da criança. A cabeça caiu, o sangue jorrou sobre os que estavam ao seu lado. O homem prontamente avisou, que o mesmo aconteceria a quem voltasse a derramar uma lágrima. As crianças, olharam umas para as outras com temor em grande estado de pânico. O homem do alto da cadeira, ordenou que a partir daquele momento, ninguém poderia chorar, rir ou mostrar qualquer tipo de emoção. Estas foram as únicas palavras que disse. Durante largos momentos só se ouviram gemidos e o homem e os soldados abandonaram a sala. As crianças passaram a noite na sala escura com medo, fome e sono, sem rir chorar ou mostar a sua raiva, ódio ou nojo por tais criaturas....

domingo, 31 de janeiro de 2010

Enchido de fé

Esta merda vive uma fase de mentira disfarçada de ultraje para Napoleónicos com fraco sentido de critica. Isto não agrada a ninguém, não vale a pena passarem por felizes sem entornar o verniz e inventar umas desculpas para terem vontade de voltar. Ide é levar na peida e não delirem com merdas que só servem para enfeitar, não há nada mais serio para aqui botar, nem uma toalha de linho para este estado de pobreza franciscana disfarçar. Botai lá qualquer coisa para tocar e animar este decapitado de ideias.. Isto anda com uma amargura, que só com dieta é que lá vai. Deixei de comer para doar os restos a quem vier espalhar o bem. Bati os mínimos a poupar nos processos metabólicos, o meu sistema nervoso já ameaçou o enterro neuronal e isto não promete. Andais aí com sede e fome, mas podem vir todos cá.. Em troca, temos carne, pão e couves para os enchidos. Só têm que arregaçar as mangas e trazer uma botelha com vinho branco. Venham todos mas venham já, que esta lavagem é dada de boa fé. Provem lá e eu digo-vos como é.

Uma espécie de estorninho

Que Deus te guarde, pura e sã. Que não te percas pelas ruas negras da sodoma e te encontre em estado de sonho vegetativo. Diz-me como foste criada, será que eras nobre ou foste traída pelas intempéries das crenças. Que tangas usavas e que ritual seguias? Que fio de pena usaste para medir o batimento da pulsação ou os membros do malfamagrifo . O que fazes aqui canária? Não devias ter fugido do teu reino. Olha, eu cá não tenho pena da tua frigidez emocional. Podes ir embora, já nem te vejo por pensamento. Deixa lá essa tormenta e imigra para cantar noutra praça. Por aqui as janelas estão fechadas, não peças para abrir as persianas que as lágrimas caem afiadas e furam qualquer ilusão. Tapa a cara com betão, que te espanta a inquietação. Os ventos por estas terras são fortes.Foge daqui, voa para outra gaiola, que eu traio, e desconfio que vou romper as grades dos maus costumes.Eu cá não tenho pena, vou atrás da gralha, que não tem quem lhe dê comer. Vou andando, vai fazendo o guardanapo com cetim, que um dia volto para me assoar. Agora, vou voar de galho em galho.

almofariz de porçelana

Eu ando-te a pressentir. Tu pressentes. Ele prosseguiu. Nós podemos prosseguir .Vós, ide-vos lá foder. Eles e elas que se fodam. Faz anos que não te vejo. Fazes anos em Janeiro. Hoje é Fevereiro. Ponho-te a mão na razão e tu dás-me o coração. Aqueço-me no fogão e tu pões o esqueleto a nú. Apagas a vela e pedes a minha chama, estás morta por me ver jogar xadrez. Queres que te coma com o meu pião?! Nas traseiras ardem cavacas em lume brando, e tu não queres que o fogo murche. Bebo o teu suco de pé num longo copo de cristal. Mato a sede, e não paro de te triturar no almofariz. Bebes como louca ao ritmo certo de uma valsa. Embriagaste-te com sumo natural e inalaste o incenso corporal que te queimou até ao pavio.Embruteci. Parti como uma louça de porcelana, depois de tanto trabalho de moagem eficaz. Fica aí a moer, porque nada dura de forma tão pura toda a vida.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O sonho

Manel com 16 anos já tem bolhas no pé, trabalha de dia e noite sem largar o boné. Toma xarope de coragem às colheradas e passa os dias refém do destino, sentindo cada dia como o primeiro. Ambiciona ser vagabundo, e vive esquecido do futuro. Embebeda-se em leite, para matar a sede do esquecimento. Os amigos cedem-lhe o leito, mas ele prefere andar sozinho, escutando o silêncio, enquanto dá uma volta ao cansaço, ganhando alento para as incertezas. Teme a madrugada e adormece cansado, que nem o barulho dos lobos o acordam. Acorda para o que não lhe apetece e não leva isso a mal. Acha que é obra do divino, e ataca de frente o encanto da juventude, não esquecendo a cobiça de uma vida. Anda com homens safados, mora com homens de luta e disputa com o coração a certeza da solidão.
Não quis assistir ao desfecho da sua história, e correu atrás de um sonho que andava à solta. Disseram-lhe um dia que a vida era dura, ele não acreditou e arregaçou as mangas. Andou em ruas desertas, disse adeus às gentes e pulou atrás da aventura. Correu de braços abertos para aqueles que o aceitam. E foi assim que viu o mundo andar para a frente.

o Grande capital

"Dizem que o ódio é babuseira e que a raiva é má conselheira, mas nós com o grande capital damo-nos mesmo muito mal."

Fui há tempos ao banco para pedir um empréstimo para uma aquisição maquinal. Não correu bem, precipitei-me e vim embora porque não percebo nada de bancocracia.
Parece que há uns anos, depois do escambo (embrulha esta), o dinheiro era feito em ouro, o pessoal por uma questão de segurança, guardava-o bem guardadinho, em sitíos bem segurinhos. Pois é, parece que os ourives já na altura, não facilitavam nesta coisa da segurança. Ora os ourives para controlar o dinheiro ao pessoal, passavam uma espécie de recibo, para controlar a malta. A cada depósito passavam um recibo. Ora como consequência, os recibos passaram a ser aceites como dinheiro e era raro o pessoal mexer no seu ouro e prata, até porque era pesado e já na altura havia mialgias, não havia era voltaren. Foi então que os ourives, tiveram a ideia de criar notas para fazer empréstimo ao pessoal que não tinha ouro e prata no banco e para isso cobravam juros. Os juros que ganhavam era fruto do ouro e prata do pessoal que o tinha guardado.
Depois faço um depósito com o resto.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A fada e o homenzinho

Lá ia o senhorzinho com o seu cheiro de fé, tiro liro ou tiro lé. Tinha um ninho de má fadas malfadadas, quando pensava nisso ui, suspiro e ahhhh. Sempre que o homenzinho tremia, bebia um copo de água e ráz tráz, o homenzinho com o medo ficava. De vez em quando desaparecia e só a fada o via. Sempre que ela se aproximava ele, fugia de tanto medo que tinha. Toda a gente se lembrava dele, mas ninguém sabia o seu nome, sempre que alguém se aproximava dele, mais medo ele tinha e tremia, tremia e sofria. Um dia, encheu-se de coragem e fugiu, saltou para dentro de um poço, talvez a morte levasse o feitiço. Passado alguns minutos imergiu, apoiado nos braços da fada, que o deixou num manto de folhas no meio da floresta. Passado três dias a fada voltou, e enquanto ele dormia escondido no meio das folhas aproximou-se lentamente, observou o senhorzinho, que atá a dormir tremia, colocou a mão em volta do seu pescoço, encostou os lábios junto aos dele e ele chorou. O homem acordou, a fada evaporou, olhou para todos os lados, chamou pela fada e nada. Sempre que pensava na fada mais seguro de si ficava e sempre que ficava sozinho tremia. A solidão fazia-o pensar na fada, com o tempo a saudade aumentou, o homenzinho não resistiu, comeu uns bagos venenosos e morreu para se juntar para sempre à sua fada.

Quando me deito

As mãos da dentista é que me acalmam quando me deito. Perante a iluminação que me entra em forma de onda, dedico-me à reflexão e, flecte insiste, flecte insiste. Na cadeira da dentista é que me sento a preceito, espantando o remorso dos azeites. Começo a rezar ai, ai meu Deus não me corte não me aleije, que eu não os volto a deixar fermentar, que se aplique e não falhe na arte da manipulação das alfaias metró bélicas. Juro só assim esquecer os tormentos da semana e tapar os buracos abertos pelas toupeiras, e eu acabo essa praga,termino com ela mas, não me tirem as cenouras da arca da vizinha..ai deus me acuda, se não me hei-de vingar. Não tenho jeito para vender tremoço, mas dou um jeito com a tesoura e juro que não corto mais, seja em quem for, e vou alisar o véu destapado que torpe e enfeitar com a trincha a cara do moço, mas por favor, não lhe tirem o almoço. Chiça pra mim. Eu dou um jeito, não lhe tirem o almoço.

temos muitos nabos a nascer das burrices da terra..

Vou aproveitar esta minha fugaz passagem para dizer que, está tudo bem comigo. A centrifugadora já funciona e estou a ficar craque na arte do sapateado. Deixo os pseudo nabos germinar em relativa velocidade de desabrochamento. Podem dizer que sou parolo por não ler o Peixoto e preferir a Sarah Beirão., a mim não me interessa que se debruçem sobre a corrupção na OMS ou da ocupação Americana após o sismo no Haiti. Nada está perdido, não me enervem muito porque senão tenho que chamar o Sá Pinto, e ser obrigado a vos enfiar umas buchas à Sá Viola. Prefiro dedicar-me a sobreposição das solas e não veicular ramificações de espinhos venenosos na cauda. Podem dizer o que vos aprouver. Eu cá, zás, trás, à porta da minha sogra não se pode namorar.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Cartão Jovem 30

É com alguma desconfiança que festejo as passagens de ano. Sinto-me a ficar mais velho e passado dos cornos, e o passado( não dos cornos), mas temporal, a ficar mais longe e o futuro aproximar-se a uma velocidade desproporcional, relativamente à velocidade de planeamento territorial intemporal.Às vezes preciso destas merdas para me sentir um jovem. E é por essa razão que cada vez mais me sinto um jovem.Mas com o alargamento do cartão jovem até aos 30 anos, ui. Hoje sim, sinto-me velho como o Saramago ou o Manuel de Oliveira(que por sinal tem um grande filme em 2009). Ainda me lembro dos tempo em que usava o dito cartão, para vincar as cartas que escrevia às miúdas. Bom, toca lá a por essa coisa a andar, para ver se ainda aproveito uns aninhos esta coisa da jovenialidade.

Um bom cd anti rugas de 2009 para recuperar a vivacidade da sua pele intra auditiva, e acompanhar a reestruturação capilar cerebral, de certeza um bom tónico facial para descontrair e se tornar jovem durante muitos e longos anos..

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Amor à pátria

Corre o boato, que se juntaram os três amigos, o Sério G., Fausto e JMB. Nunca tive muita pachorra para ouvir qualquer um dos três, embora até seja do melhorzinho que temos por cá, digo eu, que não sou profundo conhecedor da música portuguesa. Agora, também andam para aí a ouvir os Bfachadas e outros, que os entendedores são unânimes em afirmar, que se tratam da nova geração de artistas, e que por sinal, já com cd´s candidatos a melhor da década. Eu por exemplo, sempre que oiço um cd dos flor caveira, fico com vontade de ouvir Sitiados, já para não pedir, lá sei..isto.

Obituário 2009

Obituário

João Aguardela
Raul Solnado
Claude Lévi-Strauss
Michael Jackson
Patrick Swayze
Jack Rose
Pina Bausch
Merce Cunningham
Boby Robson
Les Paul



Pode consultar aqui a lista.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Uma prenda de Natal para o ano inteiro..

Andava à tempos para ler um livro do Luiz. Ouvi falar pela primeira vez no Pacheco, num programa da rtp2, pouco depois da sua morte.. Na altura fiquei com vontade de ler um livro dele,deve valer bem a pena, mas o tempo passou, eu passei-me e passei sem ler o tal livro.
Recebi umas larecas no Natal e vai ser o meu presente.

Vale a pena ler algumas entrevistas do man. Podem fazer isso, aqui ao lado.

Ficaste associado ao Limoeiro...
Opá isso é o Bocage... fiquei ligado ao Limoeiro... já nem há Limoeiro, calha bem... Tu tens de perceber uma coisa, eu quando falo no Limoeiro é para chatear o burguês instalado...mas toda a gente sabe que estive lá por motivos da política e por comer umas garotas e uns garotos...bons tempos, c******!

Impressionante a tua memória, Luis.

É a única m**** que funciona, pá.

Só mais uma pergunta...

Agora não respondo mais nada... estou cansado...c******!... são 80 anos, foda-se... vá, pira-te que eu tenho de mijar e ir comer qualquer coisa...

Faça as contas

E foi assim, mais ou menos assim,,,,

2000.
2001;
2002!
2003...
2004 etc.
2005?
2006*
2007$
2008-
2009+

2010?!*.....

Em Saldos

Melhor descoberta da década....

Tradição de Natal.

E como o Natal é quando um homem sonha, a gerência vem desejar a todos os clientes, frequentadores, amigos, colegas, visitantes, sócios, vendedores, sejam putas ou paneleiros o que interessa é serem felizes, um bom Natal e muitas prendas no sapatinho. Aproveitem a época balnear para esquecer paneleirices e aproveitem para desculpar, deixai as candeias às avessas e ide pagar um shot de porto ao vosso pior inimigo, acompanhado com uma boa posta de bolo rei e a seguir oferecei-lhe um presente que, pode ser o brinde do bolo rei( por falar nisso, onde anda o brinde do bolo rei). Foda-se, para que me lembrei eu deste promenor. A tradição já não é o que era.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Já começou?

Isto está calmo. Mas. Despois de começar não pode mais parar.
Um dedo...outro dedo..uma mão.....um colhão....
Vamos dançar, começa devagar..depois de começar,
não pode mais parar.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Grande Ministra Polaca

Há quem diga que as polacas, não se livram da fama de serem boas..mas ao que parece também têm uma boa ministra da saúde..

"Não vamos encomendar nenhuma vacina H1N1 a menos que exista evidência completa de que são completamente seguras,"
"Não irei trabalhar sob pressão! Nós não iremos encomendar nenhuma vacina para a gripe H1N1 a menos que haja completa evidência de que são completamente seguras,"
"Não devíamos estar preocupados se a vacina vai estar pronta a tempo. Mas se é segura em primeiro lugar. Não iremos dar ás pessoas uma vacina-placebo, não iremos seguir qualquer rumor, mas iremos basear nossas decisões em testes clínicos credíveis. Até agora esses não existem esses testes.


AQUI

cheguei, mas esqueci tudo..

Volta e meia, durante noites em que o sono é perturbado pelo som da chuva que não existe na minha cabeça, e depois de apanhar algum sol, lembro-me de coisas que me fazem lembrar que, logo mais, quando a chuva parar me tenho que lembrar de escrever aquilo que me lembrei enquanto o sol não abria e a chuva não se ía.

The gun Club

Na semana em que morreu Harvey Milk e passado uma semana de ter visto a merda de filme com o mesmo nome, alguém me alertou que o mau tempo chegou. Não estou preocupado, nem com uma coisa, nem com a outra. Estou preocupado com isto?



sábado, 7 de novembro de 2009

iSto

Não tenho tido muito tempo. O tempo não tem sido muito. E tem sido pouco o tempo que tem sobrado. No entanto tenho tido algum tempo para ver com tempo, isto e isto. E ainda mais isto.

eu sei

Que assunto é que vou falar amanhã? Tirando aqueles assuntos que toda a gente vai falar amanhã, eu vou falar dos assuntos que toda a gente vai falar depois de amanhã, mas nunca falarei dos assuntos que alguém vai falar amanhã. Hoje não me aptece falar de nada, nem do amanhã. Até amanhã.

Vara de porcos

Se a vida não vos corre bem, saltem à vara,.. Mas nunca, e mesmo nunca, olhem para a vida agarrados à vara.E nunca, mas mesmo nunca, se agarrem a uma vara.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Paradoxo do Nosso Tempo



"Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.



Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado."

George Carlin

domingo, 25 de outubro de 2009

Será Mago?!

Olá, minha gente? Como vão essas forças...tudo rijo? e esses ossos? É com pouco agrado, que noto que há para aí um pessoal que mesmo quando não há nada de especial por aqui, insistem em vir perder um naco do precioso tempo para aqui. Não tendes mesmo nada para fazer, cambada de lambões...ide trabalhar, e deixem de ir para as tascas beber copos, que isso não contribui em nada para o aumento pib, mas tb quero que se foda o Pib, por isso vão levar no cú e contribuam para o aumento de homossexuais, esse merda é que está a dar. Quem não se quiser dedicar a esta merda, dedique-se ao treino do garrafão e se não quiserem que vos empurrem o cócó para dentro, enfiem as rolhas no cú.. Esta merda pode ir ter com o velho Saramago, que já não pode com a voz, mas estou-me a cagar para o Saramago e só aqui vir para por um videozinho a todos os que gostam de vir cuscar umas merdas, que se fodam essas merdas de discussões sobre a religião. Mas, não me estou a cagar para essas merdas de discussões sobre religião, e o man, tem razão no que diz, pode andar a fumar charutos com o Fidel, mas nesta merda tem razão..e se pensarmos que há gaijos que gostam de levar no cú...porque é que a Igreja e o Vaiticano, são contra estas merdas. Cada um sabe o que lhe dá prazer e deve ser livre para escolher o que mais lhe dá prazer, não sei porque vêm essses cagalhões evocar a biblia, para dizer que essa merda da paneleiragemquerer levar no cú, é pecado. Fodasse, quem quer levar no cú que leve, não se metam na vidas das pessoas. Nesta merda o Saramago, tem bem razão, já para não falar dos presevativos e da bíblia do dia seguinte, já nem falo nessa merda.Não devia ter pensado em vir aqui colocar um video. Não devia ter pensado em falar de homosexuais. Não devia ter falado do Saramago. Mas já que aqui estou, aproveito para dizer que não se devem meter na vida uns dos outros, e devem respeitar a opinião uns dos outros e fodam-se bem fudidos....assim como os nervos.

domingo, 18 de outubro de 2009

17Hippies

Vai falar pró .......................

Fala

Fala a sério e fala no gozo
Fá-la pela calada e fala claro
Fala deveras saboroso
Fala barato e fala caro
Fala ao ouvido fala ao coração
Falinhas mansas ou palavrão
Fala à miúda mas fá-la bem
Fala ao teu pai mas ouve a tua mãe
Fala francês fala béu-béu
Fala fininho e fala grosso
Desentulha a garganta levanta o pescoço
Fala como se falar fosse andar
Fala com elegância - muito e devagar.

Alexandre O'Neil

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Contos da freguesia

E é assim, tudo está bem quando acaba bem. Não tenho tido muito tempo para conversas, nem estou com muito apetite para escrever. A vida não está fácil. Estou aqui a ouvi um man que gosto muito e acho que quem não conhece devia apostar em ouvir. A partir de hoje vou ser o novo presidente da junta, algo que nunca me esforcei para conquistar e cargo para o qual me estou a cagar. Só fui para lá porque me disseram que não fazia nada, só precisava de lá ir 1 ou 2 vezes por semana, para ver umas merdas e falar com o pessoal do povo, algo que não me apetece muito, mas lá vou ter que fazer o sacrifício. Espero ganhar umas boas lecas para rebentar no póquer que esta merda de jogar ao burro em pé, é coisa de meninos e home que é home tem que jogar ó poquer como deve ser, não há cá feijões, mas sim estanho a sério e eu, estou disposto a perder muito dinheiro com esta brincadeira.Na altura o Chico pedreiro falou-me na sapataria que precisavam de um gajo bem parecido, bonito, inteligente e que fosse ambicioso. Eu, ainda pensei que ele se tivesse a por a jeito para ser enrrabado, mas lá percebi que o que o chico dizia era verdade. Disse-lhe logo que não tinha vida para aquela merda e que não era gajo para usar gravata e que não tinha perfil para aqueles corridas, mas que de facto sou possuidor de uma inteligência acima da média, nisso ele não se tinha enganado mas, continuava com um problema, que era o de dizer muitas caralhadas. Então ele combinou que ele arranjava um gajo para dar a cara, e eu só tinha que dar as ideias. E assim foi, com o perfil do filho do peixeiro, que com os seus olhos azuis, ganhou o voto das velhas da terra e com os tiques de paneleiro conquistou o dos homens, a minha vitória foi uma brincadeira, mais fácil do que limpar o cú a meninos. Só tive que arranjar um slogan e dar umas ideias aqui para a terra, o que foi canja, foi mais facil do que limpar o cú a meninos, difícil foi o tempo que perdi para que o cara de caralho percebe-se as ideias, mas com o tempo consegui. E assim, a minha esperança higiénica renasceu pois, a partir de agora quando acordar de manha terei água para lavar os colhões. Esta foi uma das promessas, e a que mais me interessa cumprir.

Não vou rever nada do que está.