domingo, 13 de setembro de 2009

O Cacho Misterioso............

Paulo é o nome de um rapaz de 16 anos e pesa 45 quilos.
Era uma vez um rapaz de nome Paulo que vivia numa aldeia no interior do país pertencente ao concelho da Guarda e vivia numa quinta com os seus avós maternos. Todos os anos no mês de Setembro , os jovem da sua idade regressavam à escola, tal como ele, embora este faltasse sempre nas primeiras semanas pois tinha que ajudar os avós na realização da vindima. Num desses dias, Paulinho, (que era assim que era tratado pelos avós e por toda a gente lá da aldeia), seguia pelo carreiro com a tesoura e um balde na mão,enquanto vindimava e encontrou um cacho com uma cor anormal, diferente de todas as outras qualidades, foi então que por achar aquela tão especial, em vez de a colocar no balde, a guardou no bolso do fato de treino. O dia continuou, o rapaz fazia todas as tarefas, desde acartar os baldes, até subir para cima dos tractores e amassar as uvas nas tinas. Paulo, adorava as vindimas, era aquilo que gostava de fazer, adorava comer uvas, ajudar e falar com as gentes mais velhas que todos os anos ajudavam os avós e que só naquela altura tinha oportunidade de ver e ouvir as histórias que estes tinham para contar, cantar as canções que só nessa altura se cantam, enquanto pisa o vinho e de vez em quando conduzir os tractores, coisa que só acontecia quando o Sr. Manuel já estava com os copos.. Ele sabia que isso só acontecia uma vez por ano e era essa razão de querer aproveitar ao máximo todos os dias das vindimas, esta era a razão de ser o primeiro a chegar e o último a sair da quinta.
Nesse dia, chegou a casa , ligou o fogão e enquanto esperava que a água aquecesse, tirou a roupa, e nesse instante voltou a lembrar-se do cacho que tinha guardado e que durante o dia o acompanhou. Tirou-o do bolso colocou-o em cima da pequena mesa que tinha no quarto e foi tomar banho. Ele adorava passar tempo no banho, cantava e pensava em coisas para fazer antes de se deitar. Para isso, precisava de muita imaginação, pois não tinha mais ninguém para brincar. Todas as noites antes de se deitar, Paulo construía casas de brincar com as corcódoas que se soltavam dos troncos dos pinheiros, e que encontrava no barracão dos momentos em que ele e o avó rachavam a lenha. Esta era uma das coisas que ele também adorava fazer, sempre que podia chateava o avó para e ir rachar lenha, adorava arrumar a lenha na casota que ele também tinha feito em pedra com ajuda do seu avó. Esta era uma das razões pela qual ele tinha tanto jeito para construir edifícios, muito deles esquisitos e inovadores, que era uma das caracteristícas do que ele estava a fconstruir. Era preciso ter muita vontade, gosto, paciência e principalmente imaginação, e Paulo tinha todas estas características.
Nesse dia, depois de jantar voltou para o seu quarto e enquanto colocava mais um adorno na nova construção, reparou nos bagos da uva e foi aí que reparou, que estes brilhavam de uma forma intensa, ele ficou incrédulo a olhar para aquele fenómeno, nem queria acreditar, nunca tinha visto nada semelhante, nem queria acreditar.
No outro dia, mal chegou à quinta contou logo a história à Ti Maria, que era a velha mais engraçada e aquela que com ele mais brincava e que vivia na aldeia vizinha. Ela ouviu a história e logo brincou com o Paulo:
- aí rapaz, se os teus avós sabem que tu andas a beber às escondidas, dão-te uma tareia- disse Maria
Ele nem queria acreditar, a Dona Maria não acreditou em nada do que ele disse e durante todo o dia brincou com a história. As vindimas passaram, e o cacho ficou em cima da mesa do quarto do menino e todas as noites, enquanto se debruçava na arquitectura das suas construções, olhava deliciado para a cor e o brilho do cacho, a que ele chamava de misterioso.
O tempo passou, o Rapaz voltou para a escola e continuou todas as noites a olhar para a sua fonte inspiradora, o CACHO.

(continua)...............

O Inverno chegou..........
, magro, comeu, transformou, casa de uva.......mãosgrandes..noite